“Acima de tudo, a revolução será estabelecida por uma constituição democrática... mas a Democracia não terá valor ao proletariado se ela não for imediatamente usada como um meio de tomar medidas diretas contra a propriedade privada e assegurar, então, a subsistência do proletariado.”
Engel, “Os Princípio do Comunismo”, 1847 (precursor do Manifesto Comunista)
Os economistas adeptos da escola econômica austríaca sabem que o socialismo não pode ser levado a sério, se for avaliado pelo seu conteúdo científico, dentro do campo das ciências sociais, visto que nunca conseguiu dar um bom padrão de vida aos pobres, como prometeu. E nunca dará, como demonstra Ludwig Von Mises em diversos trabalhos em que estuda o socialismo. A extinção da propriedade privada, idéia central de Karl Marx, acaba com as atividades do mercado e impede a elaboração do cálculo econômico, tornando desordenada, ineficaz e muito custosa a produção e comercialização dos bens e serviços. A teoria de Mises é ratificada no campo empírico. O comunismo mostrou-se um sistema econômico ineficaz e gerador de pobreza relativa onde foi implantado. Não por coincidência, pois a mesma ineficácia vem sendo demonstrada em todas as democracias com alta participação do Estado (ver os “Índices de Liberdade Econômica” do “Fraser Institute” e “Heritage Foundation”).
Mas não podemos culpar Marx também pela forma como os governos vêm crescendo nesses países, principalmente no Brasil, via expropriação da renda do proletariado. A idéia dele era tomar dos ricos para dar aos pobres, bem diferente do que ocorre no Brasil. Aqui o governo toma 54% da renda do trabalhador com ganhos de até dois salários mínimos, na forma de tributos tipo IVA (IPEA, base 2008) e dá aos relativamente mais ricos. São impostos odiados pelo próprio Lênin, sob a alegação de que reduziam o crescimento econômico e “a qualidade de vida dos pobres” (Pravda, 7 de junho de 1913).
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