Alfredo Marcolin Peringer
Economista
O Keynesianismo, alusivo a John Maynard Keynes, continua sendo uma das
disciplinas mais ensinadas nas escolas de economia mundo afora, públicas e
privadas. Os governantes adoram o sistema! Ele prega que o crescimento
econômico pode ser influenciado, de maneira sustentada, pelo aumento da
demanda, advindo dos gastos governamentais.
Mas Jean-Baptiste Say, jornalista e economista francês, no seu Tratado de Política Econômica, mostra a impossibilidade de a demanda estimular a economia, uma vez que ela é um produto da atividade econômica, resumido em sua célebre frase: “a oferta cria a sua própria demanda”, sendo algo irreal, assim, a criatura gerar o criador.
Mas Jean-Baptiste Say, jornalista e economista francês, no seu Tratado de Política Econômica, mostra a impossibilidade de a demanda estimular a economia, uma vez que ela é um produto da atividade econômica, resumido em sua célebre frase: “a oferta cria a sua própria demanda”, sendo algo irreal, assim, a criatura gerar o criador.
Friedrich von Hayek e Ludwig von
Mises, em seus ensinamentos sobre as crises econômicas, evidenciam mais essa
irrealidade ao decompor a oferta em seus vários estágios de produção, que vão
de baixo para cima: do estágio de consumo, aos estágios de ordem mais elevadas.
Pressupondo a produção de sapatos de couro bovino, o estágio de primeira ordem
é representado pelas lojas comerciais; o de segunda, pelas fábricas de sapatos;
o de terceira, pelos curtumes que refinam, pintam e embelezam o couro; o
de quarta, pelos frigoríficos que matam os animais e retiram o couro; o de
quinta ordem, bem afastado do consumo, estão as fazendas agropecuárias que
formam as pastagens, criam e selecionam o rebanho para abate.
Cada estágio empresarial usa máquinas, equipamentos, prédios, matérias primas, insumos, mão de obra e moeda, e em proporções e quantidades certas, dentro de uma engrenagem única, impossível de ser acompanhada pelas vias das intervenções governamentais. As tentativas pervertem o sistema, sendo a causa dos estados depressivos no mundo, como ensina Mises no ‘Ação Humana’:
Cada estágio empresarial usa máquinas, equipamentos, prédios, matérias primas, insumos, mão de obra e moeda, e em proporções e quantidades certas, dentro de uma engrenagem única, impossível de ser acompanhada pelas vias das intervenções governamentais. As tentativas pervertem o sistema, sendo a causa dos estados depressivos no mundo, como ensina Mises no ‘Ação Humana’:
“Os intervencionistas têm toda a
razão em afirmar que a expansão monetária ou do crédito leva ao crescimento dos
negócios. Eles estão enganados, apenas, em ignorar que tal crescimento é
artificial, não dura e acaba, inextricavelmente, em depressão geral”.